sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Mãe e música !

Oh, my love !!



A letra é simples, direta, e diz tanta coisa, aparentemente, desconexa, que retrata fielmente um momento de plenitude, indescritível !

É perfeita !! (também, pudera, estamos falando de John, rs)

Essa eu já canto prá ele, =D.

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Oh my love for the first time in my life,Oh, meu amor, pela primeira vez na minha vida
my eyes are wide open.Meus olhos estão completamente abertos
Oh my lover for the first time in my life,Oh, minha amada, pela primeira vez na minha vida
my eyes can see.Meus olhos enxergam.
I see the wind.Eu vejo o vento.
Oh, I see the trees.Oh, eu vejo as arvores.
Everything is clear in my heart.Tudo está claro em meu coração.
I see the clouds.Eu vejo as nuvens.
Oh, I see the sky.Oh, eu vejo o céu.
Everything is clear in our world.Tudo está claro em nosso mundo.
Oh my love for the first time in my life,Oh, meu amor, pela primeira vez na minha vida
my mind is wide open.Minha mente está completamente aberta
Oh my lover for the first time in my life,Oh, minha amada, pela primeira vez na minha vida
my mind can feel.Minha mente consegue sentir
I feel the sorrow.Eu sinto a tristeza,
Oh, I feel dreams.Oh, eu sinto os sonhos
Everything is clear in my heart.Tudo está claro em meu coração
I feel life.Eu sinto a vida,
Oh, I feel love.Oh, eu sinto amor
Everything is clear in our world.Tudo está claro em nosso mundo♪♫


♪♫



domingo, 21 de fevereiro de 2010

Em busca do carrinho perfeito.

Bem, não é segredo prá ninguém que o mais legal nesse negócio de ser mãe - enquanto o filho não chega, é claroooo !! -  é comprar, rsrs. Tudo o que se relaciona a nenê ganha uma utilidade utópica. Coisa que nem sabia que existia ganha relevância e, bora lá, comprar. É nessa fase que eu atualmente me encontro, rsrs.

Aos seis meses dessa viagem que eu me enfiei, rsrs, além de me acostumar com uma barriga inimaginável - e que muitosssss acreditam que seja só gordura, ai, ai -estou com um apetite incrível para comprar. É sério. O essencial - berço - já providenciado; muitas, muitas roupinhas conseguidas dos sobrinhos, mas ainda arrumando motivos para comprar.

Hoje, num sábado propício para compras, lá fomos nós, família total, pai, mãe, marido e barriga, em busca do carrinho de bebê perfeito. Na loja perfeita, achei os exemplares dos modelos mais modernos atualmente. Sim, carrinhos de bebê seguem tendências, modas, mercado, todas essas coisas que, prá mim, até pouquíssimo tempo, não eram consideradas prá esse segmento. É, mais um aprendizado.

Então, lá vendo milhões de coisas que não se usa ou que custam muito mais caro do que as minhas roupas, me encontrei com um companheiro pro próximo ano: o carrinho de bebê perfeito. Perfeito, ele só pode ser descrito assim, =D.

Juntamente com ele, veio seu auxiliar, igualmente indispensável: o bebê conforto, lindo, lindo. Tudo combinado, como eu imaginava sempre, sempre.

Nessa história toda, não teve como não reparar que, desde já, todas as prioridades mudam: só consigo enxergar o que se relaciona a ele, que mexe e remexe prá encontrar um espaço aqui dentro. Nem me lembro mais dos sapatos tão desejados, bolsas invejadas e roupas almejadas.

Mais uma vez, realizada como nunca. Novamente, me sinto feliz, muito feliz.

Mau humor dominical.

É isso. Seis meses de gravidez. Enorme, redondamente redonda e hoje, após um domingo doméstico, recheado de afazeres domésticos e muito calor, chego a conclusão que, nessa fase, podemos dizer que a barriga já é independente. Totalmente. O serzinho que ali habita - ali mesmo, desmembrado de mim, rsrs -, dividindo esse pequeno espaço que tende a aumentar, já é absolutamente independente.

Hoje, exatamente hoje, por exemplo. Ele é um ser pulador, mexedor, rsrs, que me dá vários sustos ao longo do dia. Hoje, ele não deu pulo nenhum. Só umas mexidinhas bem preguiçosas. Acho que ele tava de mau humor. Muito calor, sabe ? Comi, mas num era bem o que ele queria, embora estivesse saboroso o almoço. Refri, ah, sei não, num tá no clima do dia, é isso que eu quero, mas podia ser melhor.


 Aí, ao fim dos afazeres domésticos, sinto o corpo inteiro bem, na medida do possível, mas percebo que a barriga não. Ela não está bem. Ela está cansada. Cansaço, quem sabe, que vem do mau humor de quem manda na região, rsrs.


Deito, junto a um super ventilador, e vem aquela sensação, só na barriga, de que ainda assim num tá legal. Aquela sensação num sei. Num sei se tá bom, num sei se tá ruim. Sei lá, tipo, nhé, blá, humpf, para de encher o saco, caramba. 
É uma preguiça só naquela região. O restante do corpo continuaria no ritmo de fazer alguma coisa, não ficar só deitado...porém, ultimamente, quem comanda tá ali e num tem nada que faça ser diferente. Por isso, bora a ficar deitado mais um pouco, até a hora que cansa não fazer nada.

O mais interessante disso tudo ? Perceber que, como uma benção, ele realmente é meu filho, rsrs. Claro, ele tá aqui, mas por ver que ele terá o mesmo mau humor que eu tenho nos domingos calorentos dentro de casa. Pode até ser a cara do pai - afff, pelo o que se percebe pelas pernas compridas -, mas o mau humor é da mãe, rsrs. Mais perfeito, impossível, rsrs, =D.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Cauê.

Esse post certamente eu vou guardar para ele ler, rs, e, mais certamente ainda, vou ser uma mãe muito menos relapsa do que sou como blogueira, rsrs.

Acho que sempre me preparei para ser mãe de uma menina. Sempre, desde que eu brincava, imaginando como seria suuuuper legal ter uma boneca viva por perto. Todas as roupinhas que compraria, todos os lacinhos, sapatinhos e mais inhos que toda menina tem. A minha série preferida é Gilmore Girls e, por aí, já dá prá ter uma idéia do quanto isso parecia importante.

Depois, já quase adulta - pretensão, hahahahahaha -, participei ativamente do nascimento e crescimento da Vitórya, minha prima que tomei por boneca, rs. Depois dela, não nego que a minha vida mudou. Foi um marco prá família e me deu a garantia de que estava certa, com algo do tipo " tá vendo, to pronta prá alguma coisa desse tipo, mas se só se for menina!". 

Outros primos vieram e, então, ganhei de presente um sobrinho...e eu achando que era possível amar daquela maneira somente um filho de outra pessoa, rsrs. No começo, o João Vitor era um nenê ali tão perto, tão perto, mas que eu queria uma distância de segurança porque tinha irmão no meio e um irmão com quem a convivência só melhorou quando ficamos mais velhos. Aliás, esse é mais um dos motivos que eu agradeço ter feito mais de 20 anos - poder finalmente conviver em "paz" com meu irmão, ainda que a gente se mate, rsrs.

Mas não foi assim....o João Vitor é um dos reais amores da minha vida, além de ser a criança mais linda que eu já vi, daquele tipo que parece um desenho animado. Além disso, ele é engraçado, inteligente, sarcástico - já assim, rs - e sabe sair de situações enroladas com frases do tipo:" Tia, fica feliz !!" no momento em que eu queria esganá-lo. Meu homem perfeito assim seria, rsrs.

Porém, isso não mudou a idéia de que teria que ser uma menina, mesmo com ele.

Depois, veio a Maria Clara, irmã do Titor, ainda hoje uma mulherzinha pequena como diria um primo meu. Linda e brava. Toda mulher tem que ser assim. No início, eu me senti aliviada com a sensação de não ter que dar uma neta pros meus pais, hahahahahahaha, já que a minha mãe me criou falando sobre o dia que eu ia ter a minha filha e o quanto ela queria que eu tivesse tudo o que ela teve comigo, especialmente a amizade.

Com esse alívio veio, também, a certeza de que eu nasci prá ser mãe de menina. Eu não poderia estar enganada tendo a Vi e a Clara tão presentes na minha vida.

Aí, eu quis engravidar. Aí, eu quase morri quando disseram que seria difícil, por uns problemas. Aí, eu fiz tudo o que tinha que fazer prá acontecer. Aí, de repente, me vi nesse estado interessante, com as pessoas com mais influência sobre mim dando palpites, sem contar as torcidas da minha mãe e da minha vó, com tanta certeza de que vinha mais uma menina.

A primeira vez que eu fiz um ultrassom foi depois de uma noite em que eu chorei de desespero, com o medo de tudo dar errado me aterrorizando. Nunca tinha sentido aquela sensação de responsabilidade por outra vida e isso me deu muito, muito medo. Chorei até cair sentada no chão, querendo vomitar toda aquela ansiedade e medo que me apertavam o peito.

No dia seguinte, ao ver aquele grão com um coração, não pude deixar de ser clichê e chorar. Era uma felicidade tão, tão pura, tão leve, de paz, que me confortou como nada tinha me confortado na vida. O grão tava ali, plantadinho, só querendo crescer. Eu tinha conseguido. Mas, seria uma menina mesmo ? Eu ia usar toda a minha preparação ? A sensação era a de que não, mas, enfim, sensações de grávida geralmente não contam, porque são sempre exarcebadas. 

O segundo ultra foi assustador !! Tinha ocorrido um sangramento e o medo me apunhalou de novo !! Não desejo a ninguém - se bem que, prá alguns às vezes o desejo prá alguns é pior, ai, ai - o sentimento de impotência diante de uma situação que você não tem qualquer controle. No fim, era só eu e o meu corpo maluco me assustando e o grão continuava ali, batendo, batendo.

A terceira vez que nos vimos foi fantástica. Assim, simples. Vi que o grão tinha progredido e, agora, parecia um etezinho. É sério. Não é prá zombar, mas parecia um etezinho simpático que mexia bastante, dividindo espaço ali comigo. E era perfeito. E, mais uma vez, aquela sensação de paz voltou....eu queria passar o resto da vida naquela sala de ultrassom, olhando praquele etezinho ali. Novamente, me veio a impressão de que era moleque que estava ali, mas, sei lá, vai que isso era somente pelo fato de todos falarem nenê.

Em seguida, só iria ouvir o coração. Vê-lo novamente só em 2010.

Então, estávamos em janeiro de 2010. Passaram-se os aniversários, as festas de fim de ano, e a incógnita continuava. Ainda era só nenê, genérico, sem nome. Que ódio disso !! Fomos prá consulta e mais uma vez agradeci pelo som forte de batida de coração que vinha dali, da minha barriga. Médica animada, tudo certo e ela ordena que o ultrassom não demore a ser feito. Fui eu lá na clínica, toda feliz e ansiosa marcar o raio do exame, achando que poderia ser pro mesmo dia. Essa parte é engraçada, prá mim pelo menos, rsrsrs. Quando a atendente me disse que só teria horário prá dali a 5 dias, menos de uma semana, pouco tempo assim, eu chorei. Chorei, assim, simples. Chorei na frente dela, marcando o horário, com um monte de paciente esperando. Um choro de revolta mesmo, sabe. Chorei, chorei, chorei ligando pro marido, rsrs, prá minha mãe, chorei até sentada na frente do computador do escritório. Era uma revolta pelo nada, por não conseguir fazer o que eu queria na hora em que eu queria. Afinal, todas as mães que eu conhecia e que estavam com o mesmo tempo de gravidez que o meu já sabiam o que eram e eu continuava ali, indefinido, com um nenê somente.

Então, nesse mesmo dia do choro, eu resolvi fazer exame por conta própria, nada credenciado no plano de saúde. Lugar simples, conversa rápida, bastante gente, mas tudo muito prático. Entramos, o marido-pai e eu e, logo no começo do exame, o médico fala, rápido e direto:" É um menino!! Olha o pintinho dele ali !!" Eu jamais vou esquecer essa frase !! Os olhos do pai brilhando - no escuro, como se eu pudesse ver, rsrs -, e eu, sem enxergar nada na tela, chorando, chorando, chorando....de felicidade !! Eu, que me preparei a vida inteira prá ter uma filha, menina, boneca, estava ali com um menino !! 


Sempre imaginava, nos meus devaneios sobre filhos, que ficaria triste se não fosse menina, que ia buscar ter uma filha e essas histórias todas, mas não...estava feliz, feliz como nunca tinha me sentido, por ter certeza de que ele, sim, ELE, estava vindo prá completar a minha vida. Me senti realizada, completa, preenchida - literalmente -, com a sensação de dever cumprido, por ter um menino bravo - porque ele não parava de mexer - com as pernas bem compridas, ali, vivendo junto a mim. O nome já estava certo, só faltava confirmar aquela sensação que tiver no início dessa loucura toda - às vezes, a grávida nem é tão exagerada assim.


Desde então, desde o dia 27 de janeiro de 2010, o sentimento é de que nunca mais estarei só. Não sei como será a nossa vida, quanta risada tem por aí, quantas músicas vamos cantar, quantas brigas teremos, como elas serão, não sei de nada. Só sei que, com você, eu sou a pessoa mais feliz do mundo. 

Agora, você acaba de mexer. Pronto. Tudo o que eu imaginei sobre filhos na vida você derrubou e me fez nova, melhor. Obrigada, =D.