segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O amor e o tempo.

O amor e o tempo.

Hoje resolvi fazer uma sessão "tortura", rs, assistindo aos vídeos mais antigos (oi?), do Cauê bebê e da Mariah recém-nascida. Me fez tão bem ver como eles mudaram, crescendo, como já demonstravam a personalidade e como eram - e são ! - amados. A pouco mais de quarenta e cinco dias pro segundo aniversário da Mariah, com o seu Cauê completando 52 meses, rs (mêsversário, cadê vocêêêêêê), ao mesmo tempo, me bateu uma melancolia forte. E foi assim que eu resolvi desabafar, em um único parágrafo, meio que sem respirar, prá dizer o quão eu fui abençoada, o quanto eu agradeço pela existência dos dois. E prá reclamar, também, do implacável tempo. Ele sim tem trabalhado contra. Vendo os vídeos, me toquei que nunca mais vou viver qualquer acontecimento simples, cotidiano, que eu vi em cada video; cada som, cada gesto, cada careta, ficaram ali registrados e nunca mais serão vividos. É uma dor estranha e incomoda isso, porque, simplesmente, não mais existirão. Ficaram só os registros. A única coisa que é sempre igual, sempre, sempre, e vai ser sempre, é o sentimento de amor, bruto, incontrolável e de felicidade, porque eu consigo me lembrar exatamente do que sentia na hora em que gravei cada vídeo (não sei se repararam, mas, quando nasce um bebê, nasce uma cineasta amadora). Obrigada vida pelos meus filhos, obrigada câmera pelos momentos e, tempo, senhor e rei, vá com calma. Não deixarei que retire de mim a sensação de cada um desses momentos.

A propósito, fica a dica em não misturar tpm, videos, músicas e imagens de seus bebês. Sujeito a prolongada crise de choro, rs.