domingo, 21 de fevereiro de 2010

Em busca do carrinho perfeito.

Bem, não é segredo prá ninguém que o mais legal nesse negócio de ser mãe - enquanto o filho não chega, é claroooo !! -  é comprar, rsrs. Tudo o que se relaciona a nenê ganha uma utilidade utópica. Coisa que nem sabia que existia ganha relevância e, bora lá, comprar. É nessa fase que eu atualmente me encontro, rsrs.

Aos seis meses dessa viagem que eu me enfiei, rsrs, além de me acostumar com uma barriga inimaginável - e que muitosssss acreditam que seja só gordura, ai, ai -estou com um apetite incrível para comprar. É sério. O essencial - berço - já providenciado; muitas, muitas roupinhas conseguidas dos sobrinhos, mas ainda arrumando motivos para comprar.

Hoje, num sábado propício para compras, lá fomos nós, família total, pai, mãe, marido e barriga, em busca do carrinho de bebê perfeito. Na loja perfeita, achei os exemplares dos modelos mais modernos atualmente. Sim, carrinhos de bebê seguem tendências, modas, mercado, todas essas coisas que, prá mim, até pouquíssimo tempo, não eram consideradas prá esse segmento. É, mais um aprendizado.

Então, lá vendo milhões de coisas que não se usa ou que custam muito mais caro do que as minhas roupas, me encontrei com um companheiro pro próximo ano: o carrinho de bebê perfeito. Perfeito, ele só pode ser descrito assim, =D.

Juntamente com ele, veio seu auxiliar, igualmente indispensável: o bebê conforto, lindo, lindo. Tudo combinado, como eu imaginava sempre, sempre.

Nessa história toda, não teve como não reparar que, desde já, todas as prioridades mudam: só consigo enxergar o que se relaciona a ele, que mexe e remexe prá encontrar um espaço aqui dentro. Nem me lembro mais dos sapatos tão desejados, bolsas invejadas e roupas almejadas.

Mais uma vez, realizada como nunca. Novamente, me sinto feliz, muito feliz.

Mau humor dominical.

É isso. Seis meses de gravidez. Enorme, redondamente redonda e hoje, após um domingo doméstico, recheado de afazeres domésticos e muito calor, chego a conclusão que, nessa fase, podemos dizer que a barriga já é independente. Totalmente. O serzinho que ali habita - ali mesmo, desmembrado de mim, rsrs -, dividindo esse pequeno espaço que tende a aumentar, já é absolutamente independente.

Hoje, exatamente hoje, por exemplo. Ele é um ser pulador, mexedor, rsrs, que me dá vários sustos ao longo do dia. Hoje, ele não deu pulo nenhum. Só umas mexidinhas bem preguiçosas. Acho que ele tava de mau humor. Muito calor, sabe ? Comi, mas num era bem o que ele queria, embora estivesse saboroso o almoço. Refri, ah, sei não, num tá no clima do dia, é isso que eu quero, mas podia ser melhor.


 Aí, ao fim dos afazeres domésticos, sinto o corpo inteiro bem, na medida do possível, mas percebo que a barriga não. Ela não está bem. Ela está cansada. Cansaço, quem sabe, que vem do mau humor de quem manda na região, rsrs.


Deito, junto a um super ventilador, e vem aquela sensação, só na barriga, de que ainda assim num tá legal. Aquela sensação num sei. Num sei se tá bom, num sei se tá ruim. Sei lá, tipo, nhé, blá, humpf, para de encher o saco, caramba. 
É uma preguiça só naquela região. O restante do corpo continuaria no ritmo de fazer alguma coisa, não ficar só deitado...porém, ultimamente, quem comanda tá ali e num tem nada que faça ser diferente. Por isso, bora a ficar deitado mais um pouco, até a hora que cansa não fazer nada.

O mais interessante disso tudo ? Perceber que, como uma benção, ele realmente é meu filho, rsrs. Claro, ele tá aqui, mas por ver que ele terá o mesmo mau humor que eu tenho nos domingos calorentos dentro de casa. Pode até ser a cara do pai - afff, pelo o que se percebe pelas pernas compridas -, mas o mau humor é da mãe, rsrs. Mais perfeito, impossível, rsrs, =D.